segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Silent Hill: Downpour

Então você esperava pelo Silent Hill que finalmente devolveria a série às sua origens? Esqueça. Esse definitivamente não parece ser o caso de Downpour. E há vários detalhes que deixam entrever essa possibilidade.
Por exemplo, a ausência da trilha sonora de Akira Yamaoka; exploração relativamente menor dos ambientes da cidade; parte dos cenários clássico que constituíam as primeiras versões da cidade malévola foi sumariamente cortada. Em lugar desses elementos, o que há é um jogo mais focado em puzzles e nos combates — embora não exatamente os combates que se encontram normalmente em títulos de ação pura, é claro.

A surpresa? Parece que é possível romper com uma tradição e ainda assim produzir um bom jogo. A Vatra Games tem mostrado que é perfeitamente capaz de transformar Downpour em uma evolução interessante para a série principal de Silent Hill — sobretudo após corrigir parte das pontas soltas que deixaram muitos fãs descrentes durante a última edição da feira TGS (Tokyo Game Show).
Afinal, além de voltar os olhos para os enigmas — algo praticamente deixado de lado pelos últimos títulos da série —, a softhouse ainda concebeu um novo conceito para cidade (tendo a água como elemento central) e um protagonista bastante... Adequado.
O pesadelo de Murphy Pendleton
A história de Silent Hill: Downpour segue os passos de Murphy Pendleton, um preso que acaba por sofrer um acidente enquanto é  remanejado de um presídio para outro. Conforme seria de se esperar, o Sr. Pendleton acaba caindo diretamente para as entranhas da sombria Silent Hill.
Embora a chegada do novo “herói” pareça, aparentemente, algo aleatório, há uma espécie de mandamento central quando se trata da famigerada cidade: ninguém, absolutamente ninguém, encontra Silent Hill por mero acaso.


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